tag:blogger.com,1999:blog-2616535671074699872024-03-13T05:13:41.355-03:00Desculpa se te chamo de amor...Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.comBlogger39125tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-29908516735179484132011-03-28T16:26:00.001-03:002011-03-28T19:16:51.811-03:00O mundo está ao contrário...e só eu reparei.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnasObxGE8yfVeBR8-xbyQobUPSCco3S6wNGVR4nSD8sEEJ0Ox4wsPDeAQK102c4lJWs-egIMDEPLQMFTBE7KFOkKKNvRkJggyawBUrnHSUuNdPI3ghX0FbzWmnQGUHhEVxCrgakSLE6U/s1600/tumblr_lirz7o7ZN41qd6108o1_500.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnasObxGE8yfVeBR8-xbyQobUPSCco3S6wNGVR4nSD8sEEJ0Ox4wsPDeAQK102c4lJWs-egIMDEPLQMFTBE7KFOkKKNvRkJggyawBUrnHSUuNdPI3ghX0FbzWmnQGUHhEVxCrgakSLE6U/s320/tumblr_lirz7o7ZN41qd6108o1_500.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5589214594487175474" /></a><br />Então eu paro, e penso: Isabelle, deve ter algo errado. Alguma coisa fora do lugar. Tudo fora do lugar. São 204 países, 808 ilhas, 9 planetas, um universo e você tá aí, parada, vendo casais passarem na sua frente de mãos dadas, sorrindo um pro outro, ouvindo os comentários das suas amigas sobre seus respectivos namorados e como foi um final de semana maravilhoso enquanto o seu, teve como ponto mais alto adiantar um trabalho da faculdade. <br />Daí você liga o som, e ouve o Nando Reis cantar que tudo que acontece na vida tem um momento e um destino e isso te tranqüiliza. É, tem sempre um momento e um destino. Então você vai ao shopping e compra quase que um guarda-roupas inteiro. Roupas. Essas que você se mata pra escolher, experimenta várias, pede a opinião da sua mãe e veste. Mas não chama a atenção de ninguém. Perfume, esse que você lutou contra sua rinite só pra poder usar, e ninguém te cheira. Você aí, toda ensaiada e ninguém te assiste. Cheia de mistérios e idéias que ninguém desvenda e ninguém quer saber. Com falas até não poder mais, e ninguém pra te ouvir. Com aproximadamente 10 mil terminações nervosas, e ninguém pra, sequer, pousar a mão na sua perna. Cheia de curvas, e todos passando reto. Porque, Isabelle, tem algo errado.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-20892245774975114832011-03-05T15:54:00.000-03:002011-03-05T15:55:11.041-03:00Eu prometo.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0Or7mryGpwcEXIoie-vGT-xHpb6TZN43JeoKOutEdjYJHv_l3hHl2Hk6zq2xauxFKT69GcCyN6FrGFtA3EkhcHEFyR8Zxk8dMWIfwqQCW08qZ42AA7OUIbreAfxWq9isJJJYxksAFxiM/s1600/tumblr_lh6k5dazzf1qey3sro1_500.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 302px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0Or7mryGpwcEXIoie-vGT-xHpb6TZN43JeoKOutEdjYJHv_l3hHl2Hk6zq2xauxFKT69GcCyN6FrGFtA3EkhcHEFyR8Zxk8dMWIfwqQCW08qZ42AA7OUIbreAfxWq9isJJJYxksAFxiM/s320/tumblr_lh6k5dazzf1qey3sro1_500.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5580671196892236418" /></a><br /><br />Prometo não olhar pro céu, rir, e agradecer. <br /><br />Prometo não acender uma vela e pedir para que seu caminho e o meu parem na mesma encruzilhada.<br /><br />Prometo não voltar a te olhar com brilhos nos olhos da próxima vez que te ver.<br /><br />Prometo não voltar a sorrir involuntariamente ao passar toda manhã, em frente àquele hospital que tem o mesmo nome que o seu.<br /><br />Prometo afundar todas as esperanças que ridiculamente renasceram em mim.<br /><br />Prometo não voltar a imaginar que meu travesseiro é você.<br /><br />Prometo não voltar a pensar em você quando eu tiver síndrome do pânico, medo do escuro ou medo de tempestades.<br /><br />Prometo não voltar a achar que tudo bem minha semana ser horrível, contanto que quinta eu te veja e tudo fique bem.<br /><br />Prometo não voltar a pensar que você me faria bem.<br /><br />Prometo não voltar a achar que você é demais pra mim.<br /><br />Prometo não voltar com a expectativa que um dia você vai perguntar sobre mim, sobre quem eu sou.<br /><br />Prometo não voltar com a idéia de que eu sinto muita atração por você, pra você não sentir nada por mim. <br /><br />Prometo não me iludir.<br /><br />Mas prometo mais ainda, não sorrir por você agora ter terminado com ela.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-30480489834738343902011-02-15T22:10:00.005-02:002011-02-15T22:43:56.670-02:00Só dependia de mim.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG-8IphCEcWuun8rpBsBH3pUIMyOG_JIS2HdJRYybd0yTC8WSWcBiKzomQYp0ER5LcT0Hq1Hx80DySP3jV3d23KRZnNl_-JVltQ-Fd_j9kMvyThtcMl2B1vjehk5GuKXBE_H9VrDmXsJE/s1600/tumblr_lgo3x3iUho1qcupsio1_500.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 206px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG-8IphCEcWuun8rpBsBH3pUIMyOG_JIS2HdJRYybd0yTC8WSWcBiKzomQYp0ER5LcT0Hq1Hx80DySP3jV3d23KRZnNl_-JVltQ-Fd_j9kMvyThtcMl2B1vjehk5GuKXBE_H9VrDmXsJE/s320/tumblr_lgo3x3iUho1qcupsio1_500.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5574073263521603858" /></a><br /><br />Aos 17 anos, quando comecei a faculdade, tudo o que eu queria, era superar todos os meus limites. Era um mundo novo, mas as histórias fantásticas que eu via nos filmes, não aconteciam.<br /><br />Mas, numa das festas, o inesperado. Ela estava lá, linda e atraente. Meus olhos a encararam por um tempo. Suei, e a ansiedade me consumiu. Ela era a mais popular e à sua volta, todos tinham a mesma reação. Nem imaginava que algo estava para mudar minha vida pra sempre...<br /><br />Quando me dei conta, já tinha conseguido realizar meu único desejo desde que entrei na faculdade: superar meus próprios limites e não estava sozinho: ela estava lá comigo. Desde aquela noite então, me fechei para qualquer outra coisa que não fosse ela, seu prazer e sua companhia. Porém, com o passar do tempo, percebi que a necessidade já não era mais a mesma do início; nem a quantidade e, principalmente, o prazer da sua companhia já não me satisfazia mais como antes. <br /><br />Foi só então que, olhando pra mim mesmo, percebi que o que eu julgava me fazer companhia, não fazia nada a não ser me destruir. E o pior: eu estava sozinho.<br /><br />E, intimamente, eu sabia que o que poderia me ajudar a levantar, seriam as mãos que quiseram me segurar enquanto caía.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-20394405075141211092011-01-23T17:29:00.002-02:002011-01-23T17:31:06.757-02:00Pedido de socorro.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLduBrVi9aH0yx5rmBuXmlqwrNHttdU9eNgifcmyQ4j5UJFzYOjvMxUuMl6O_QmaO_a7NobOG_NGqr01oOkz4lwmmbU5kHhpAACMvlqqCejpAnglkx-giznILPy-qX1HTwt7g96Wboi-k/s1600/tumblr_lffd93mQO21qfifoto1_500.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLduBrVi9aH0yx5rmBuXmlqwrNHttdU9eNgifcmyQ4j5UJFzYOjvMxUuMl6O_QmaO_a7NobOG_NGqr01oOkz4lwmmbU5kHhpAACMvlqqCejpAnglkx-giznILPy-qX1HTwt7g96Wboi-k/s320/tumblr_lffd93mQO21qfifoto1_500.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5565466092938289730" /></a><br /><br /><br />São momentos como esse que me fazem pensar em você, o dono dessa pontinha colorida nessa imensidão cinza. Quinze minutos antes, quando fui lembrada que, por mais que eu dê a moto que ele tanto deseja, um pulmão novo que ela tanto diz precisar, um remédio que tirasse todos os medos dele e agisse como o outro ele gostaria – me calando, sempre – eu ainda seguiria sendo a pior das piores. Aquela que não aceita nada, aquela que bate de frente, aquela que fala, aquela que precisa de mais 60 anos de terapia, aquela que acha que nada está bom, aquela errada. Mas eu nunca seria aquela que não tem uma única memória feliz da infância por erros deles, aquela que enfrentou medos sozinha porque sabia que não teria aonde se apoiar, aquela que faz o papel dela, o papel dele, aquela que nunca foi cuidada, mas sempre cuidou. Assim que, mais uma vez, a verdade sobre como eles me vêem veio à tona, subi correndo pro meu quarto, desejando muito pra ser surda e não ter que escutar nada do que diziam de mim, degrau por degrau. Cheguei aqui, e fiquei alguns minutos olhando fixamente para a rua da minha casa, esperando o seu carro aparecer ali no meu portão, eu correr assim mesmo – de pijamas e descalça – pra você, pedir pra que acelerasse e pronto: eu estaria, nem que por uma noite, fora do meu inferno caseiro. Mas tudo o que eu senti foi o vento bater no meu rosto e, tudo o que eu ouvi, foi o som alto da casa da frente. Corro pro computador, abro meu email, na esperança de que haja algum seu, por lá. Não, eu sei, você não tem meu email. Mas você é alguém de cargo importante na justiça, talvez pudesse ter mexido seus pauzinhos para conseguir. Então, pego meu celular na esperança de ter uma ligação de algum número desconhecido, retornar e ser você. Mas não. Nenhum carro, nenhum email, nenhuma ligação, nenhum pontinho colorido na imensidão cinza, nenhuma mão pra eu segurar, nenhum abraço pra que eu possa chorar, nem se quer um resquício seu, porque eu fiz você chegar no seu limite. O limite da minha realidade. Você só começa a ter limite, na minha realidade, aonde você não se faz presente, diferentemente de toda a sua presença na minha cabeça. Então, não se resta outra escolha a não ser engolir todos os nomes que ouvi deles, todas as coisas que eles julgam ser a verdade, tentar continuar vivendo no meio de pessoas que eu não reconheço. Com você na minha cabeça, se torna até um pouco mais fácil, mas ainda assim é muito difícil porque, solidão, é ter muito o que dizer mas não ter com quem falar. Então, vou desejando, um dia, ter você pra ligar, ter seu abraço pra chorar, ter seu carro pra correr com o que quer que eu esteja vestindo, ter você pra me salvar.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com17tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-12871127130352751792011-01-21T02:07:00.001-02:002011-01-21T02:10:47.220-02:00Silêncio.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjORddHpbBFHykO9JBTC5aYAXthJbppEFXnXACTdMKetrO0K8hypiySfgeMh4vNPVu1ZVOmtmXtgmKk_RQVmoSJtjU1xEpuZeLKLyRJAOv-7_dEYweKJcO9DcI10HnFJcl6VO1SjpYCmqY/s1600/tumblr.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 210px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjORddHpbBFHykO9JBTC5aYAXthJbppEFXnXACTdMKetrO0K8hypiySfgeMh4vNPVu1ZVOmtmXtgmKk_RQVmoSJtjU1xEpuZeLKLyRJAOv-7_dEYweKJcO9DcI10HnFJcl6VO1SjpYCmqY/s320/tumblr.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5564486648137467826" /></a><br /><br />Paro tudo o que estou fazendo, desligo o som, corro atrás do primeiro papel e da primeira caneta que eu achar, me preparo, e nada. Mais um alarme falso. <br /><br />Tenho passado noites mal dormidas, manhãs mal dormidas, tardes mal dormidas. Faço um esforço sobrenatural pra me ouvir, mas não tem nada. Não é como se estivesse tudo vazio, tudo ecoando pelos cantos. É simplesmente o silêncio. O lado de fora aqui, fica quieto, esperando o de dentro falar, berrar, gritar, jogar, mas não tem nada. Silêncio. Tudo tão silencioso quanto os meus 365 dias. <br /><br />Se eu me concentrar bastante, consigo ouvir aquela respiração cansada e pesada bem lá no fundo desse mar de silêncio todo. Cansaço, desgaste, silêncio. Não se tem mais nada que se possa falar pra mim mesma. O único som que eu escuto, com total clareza, é meu coração batendo. Ele, que já está tão cinza, tão branco e preto, ele que sofre um dia, mas no outro já tenta desesperadamente dar um jeito de se regenerar, por um curativo ali, dar uns pontos aqui, e ficar pronto pra próxima. Porque haverá próxima e isso, ele já sabe de cor. <br /><br />Não sei com precisão aonde foi que eu fiquei assim, em qual dos quilômetros do caminho eu deixei meu saquinho de esperanças ou em qual parte eu deixei meu potinho de fé. Mas, o que quer que tenha sido, deixou um vazio em seu lugar e a certeza de que eu preciso de uma vitória, pra quebrar o colar de perdas que eu carrego.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-47048079914792881432011-01-13T01:15:00.000-02:002011-01-13T01:17:15.564-02:00Eco.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj18S-6BMNVy2_Sq4EE-4KokIqJsM-vq7_C8ZDQUgSLNhFgcvZPoOO87pBygi_T2tkcEMhSt4kOSLQf_ESGQXrw_aCQsivFFu1VqaWdDPTJf12ibSgHY0uGFvZYxGyJvlNSFQnVBJa87fs/s1600/tumblr_lewyk2T9fT1qf3z3go1_500.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 262px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj18S-6BMNVy2_Sq4EE-4KokIqJsM-vq7_C8ZDQUgSLNhFgcvZPoOO87pBygi_T2tkcEMhSt4kOSLQf_ESGQXrw_aCQsivFFu1VqaWdDPTJf12ibSgHY0uGFvZYxGyJvlNSFQnVBJa87fs/s320/tumblr_lewyk2T9fT1qf3z3go1_500.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5561504099863294242" /></a><br /><br />Paro, e tento escutar alguma coisa. São quatro da manhã, e não há um barulho se quer, na rua, na vizinhança. Não há nem o barulho do vento, ou de algum cachorro meio distante, latindo. Isso não é de se espantar, afinal, são quatro da manhã e, a essa hora, todo mundo está dormindo. Menos eu. Gosto de madrugadas, desse silêncio que elas proporcionam por que, só assim, consigo escutar todo o barulho dentro de mim. Mas não foi o que aconteceu hoje. Nada. Vazio. Oco. Nem um ruído, nem um pensamento, nem uma fantasia, nem uma vontade. Literalmente, nada. Bate aqui no meu peito. Sentiu? Oco. Pode me beliscar o quanto quiser. Vai ser zero pra dor e um a menos pra vibração. Tento gritar, mas o grito volta. Eco. Não há quem ouça do outro lado desse abismo imenso. Antes, eu lembro que tinha fé, rezava para tudo o que eu acreditava e conversava com quem estivesse ali, pra me proteger, e me dar forças. Hoje, não passo daquele pai-nosso e ave-maria com os olhos fechados, morta de cansaço. Eu precisava de uma fé incalculável para me arrastar pra fora da cama e encarar tudo o que me esperava por trás da porta do meu quarto. Hoje, eu ainda preciso dessa fé incalculável, mas ela entrou em modo automático. Levanto da cama por que é preciso, estudo por que só assim serei alguém na vida, encaro o que tenho que encarar, por que não dá pra fugir. Por que não posso falar não. Por que não tenho pra onde correr. Pra quem correr. Não é fácil ter que cuidar de você ao mesmo tempo que outras pessoas precisam de um cuidado especial vindo também de você. Perdi a minha fé. Não entendo por que tenho que encarar tudo sozinha, por que eu preciso cuidar de todo mundo, por que eu tenho que me deixar morrer todo santo dia, por uma causa que é simplesmente, perdida. Quando você passa muito tempo sendo ignorada pela vida, começa a vê-la com outros olhos. Olhos cansados, sem brilho. Olhos que não tem vontade nenhuma de olhar pra frente, procurar na multidão, algum reconhecimento. Tem sido difícil, rude. E, no final do dia, quando eu posso voltar pro meu quarto, quieta, sem ninguém, nem vozes, barulhos, somente ecos, tenho duas certezas: explodir - por que a pele ficou pequena demais - em cinzas ou sonhos; ou implodir, desabar dentro de mim, cansada e sem forças pra continuar.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-67128777070926830222011-01-03T17:38:00.000-02:002011-01-03T17:40:06.363-02:00Acabou.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEQDDK61dL23i2bHrk2E7XX3Os-YOoFlOaKvlKF1cO2Rk-gU-IDRKJw1RmBR9adjj4CN7CRTAekjjUAgOfV7ukNHz7iOFdb8djHd_dq-dK2Qy95rGvFJcC4ABJNxEw-FYHzUtDFIKc36E/s1600/tumblr_ld6ia1HYPT1qbx753o1_500.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEQDDK61dL23i2bHrk2E7XX3Os-YOoFlOaKvlKF1cO2Rk-gU-IDRKJw1RmBR9adjj4CN7CRTAekjjUAgOfV7ukNHz7iOFdb8djHd_dq-dK2Qy95rGvFJcC4ABJNxEw-FYHzUtDFIKc36E/s320/tumblr_ld6ia1HYPT1qbx753o1_500.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5558046640478685746" /></a><br /><br />Não sei lidar com o fim de nada, por mais que eu saiba que tudo chega ao fim, um dia e por mais que eu saiba que eu tenho que me livrar de certas coisas que já tiveram seu fim decretado. Sempre penso no fim de tudo, quase nunca cogito o começo mas, mesmo assim, quando o fim chega, é como se eu nunca tivesse nem passado perto de pensar em como seria; é sempre doloroso, sempre além de mim. <br />O último dia do ano. Escuto pessoas fazendo planos, dizendo quais são suas expectativas e tudo o que eu quero fazer é me isolar e curtir meu desespero catatônico sozinha, sem nenhuma voz que me atrapalhe. Sentir essa vontade de sair correndo sem nem ao menos me mexer. Dez para meia noite e os fogos começam nas casas mais próximas. Olho em volta, e vejo todos sorrindo e tirando fotos como se isso fosse um momento histórico. Eu simplesmente sumo. Desapareço. E então começam com o sarcasmo um tanto quanto velho, em relação à mim: “Deixa, ela é assim mesmo...Adora estragar as coisas”. Um desespero toma conta de mim e eu sei que não é o tipo de desespero que me faz querer uma caixa inteira de calmantes, minha psicóloga, ou ele, que fez com que eu me acalmasse tanto durante o ano, mas hoje pareceu incrivelmente inatingível. Vejo meu celular no canto do banheiro, e sinto um segundo de paz. Eu ainda posso ir embora. Mas ir embora da onde? Eu sempre quero ir embora. Mas eu sempre esqueço que é impossível ir embora de mim mesma. <br />Saio correndo do banheiro e vou pra praia. Mesmo estando ao lado de todos, ainda consigo ficar totalmente isolada de toda aquela felicidade, e me concentro em fingir que estou rezando, para que ninguém chegue perto de mim. Sinto um enjôo que não me faz passar mal, um frio que não me faz querer um agasalho, uma necessidade de ir pra algum lugar que eu não tenho a mínina noção de qual seja e uma saudade de uma vida inteira, como se eu já tivesse vivido-a. Me afasto um pouco mais, e aperto meu celular. Algumas mensagens, algumas ligações que eu não atendi e não atenderei. Meu desespero não se acabará com desejos de coisas boas e bonitas pra mim, de pessoas nem tão boas e bonitas que estão em minha vida. “Chama a Isa, vamos mais pra frente, que dá pra ver melhor os fogos”. “Não, deixa ela”. “Manda, pelo menos, ela colocar um sorriso no rosto”. Fico escutando os outros, escutando os fogos e sei que, enquanto ficar nesse tipo de escuta, tudo isso não vai passar. Preciso me escutar, mas não tenho nada pra me dizer. Só o vão desses pensamentos, só esse intervalo de motivos, só o cochilo do imbecil que mora na minha cabeça e faz eu ter meus minutos de loucura. Só esse bueiro vazio embaixo da vida. Só os 365 dias passados em branco. <br />“Viu, o DJ bem que poderia colocar a sinfonia número 5, né?” E escuto meu irmão, esse serzinho de só 11 anos rir. Tenho vontade de explicar pra ele que, de madrugada, às 5 da manhã, ouvindo música clássica, torço com todas as forças pra que essa toque. Pra mim, ela sempre explica muito bem o fim das coisas. Mas logo lembro que ele só tem onze anos e lembro também que sou uma imbecil por sair de casa logo em um dos dias em que tenho mais pânico no ano. Mas se eu ousar dizer isso pra alguém, vão dizer que eu posso continuar indo mais trinta anos na terapia, que eu continuarei sendo cheia de falhas. Então, só me afasto. Não quero nada nem ninguém. <br />Pronto, virou o ano. Tenho vontade de subir em cima da mesa e berrar que estamos todos morrendo. Acabou, está acabando e vai acabar. Quero sair gritando que fodeu. Ao invés disso, me concentro em querer sentir muito amor dentro de mim, em amar as pessoas desse meu jeito enorme e grosseiro que sei, sem querer nada em troca. Mas não faço nada disso. Apenas sorrio, como se eu fosse a pessoa mais feliz do mundo, ao som do chiclete com banana. E é como se o diabo estivesse ali, me filmando e rindo de mim, só pra eu sempre saber como eu me traio pra jamais sucumbir à minha estranheza e o quanto deixo de assustas os outros com a minha loucura. Respiro fundo e tento me acalmar, sabendo que daqui a pouco todos estarão bêbados ou dormindo e eu então, poderei ser eu mesma como eu bem entender. Quando todos acabam de comemorar o fim do ano, eu começo a comemorar o fim da comemoração do fim do ano. <br />É isso. Simplesmente não sei ser feliz com os finais que chegam, mas sempre dou um jeito de aproveitar quando sou eu quem chega ao fim.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-91055367655882561662010-12-21T23:20:00.002-02:002010-12-21T23:21:57.397-02:00Príncipe.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXJvg_JQOgo4qN7gufAL_6b-GKw5eYwK8mCprXi-Jw3n81fskvEPu3xS23zIrz1IM_zNUoemjmB8q8aHv1QedpitTlOpEsWKnoUOtHwyyjpYqxb_6nPlxUUGj39zZL1MctGEhn-sIiH1c/s1600/tumblr_ldeij9zTXt1qfwbr1o1_500.png"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXJvg_JQOgo4qN7gufAL_6b-GKw5eYwK8mCprXi-Jw3n81fskvEPu3xS23zIrz1IM_zNUoemjmB8q8aHv1QedpitTlOpEsWKnoUOtHwyyjpYqxb_6nPlxUUGj39zZL1MctGEhn-sIiH1c/s320/tumblr_ldeij9zTXt1qfwbr1o1_500.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5553310510504675426" /></a><br /><br />Eu sigo sem saber em qual ponto você peca em ser tão deus. Paro, olho, analiso e nada. Revejo seus atos, todas as coisas que você faz e nada. Talvez você peque um pouco no fato de não acreditar no amor, em empurrar relações com a barriga mas, até aí, a maioria das pessoas vive assim, portanto, isso não te faz menos príncipe. <br /><br />Você não é da realeza mas tem atitudes de uma nobreza sem fim. Ela não é, nem de perto, algo que chegue aos seus pés, mas por algum motivo irônico na vida, é ela quem tem a realeza como companhia. <br /><br />Ouvi dizer que ela não dá o valor merecido à isso, assim como sua ex-mulher também não deu, o que realmente me deixa pasma. Quão imbecil uma pessoa tem que ser, pra não respeitar, amar e se orgulhar de alguém que faz parte não da realeza da Espanha, Dinamarca, ou Inglaterra, e sim, da minha realeza? Quão imbecil uma pessoa tem que ser, pra não achar que você com certeza nasceu no país errado, pra não querer passear de mãos dadas com você e com o peito estufado e o maior sorriso no rosto, como quem diz: ”olhem, podem olhar. Eu fiz por merecer o meu príncipe”? <br /><br />Eu não te conheço, o máximo que nós conseguimos manter de conversa foi algo besta e que, provavelmente você não lembra ou por que foi insignificante, ou por que sua timidez apagou da sua memória, mas eu posso afirmar com todas as letras: príncipe. <br /><br />Juro que nunca entenderei a lógica de uma mulher ter quebrado seu coração em milhões de pedaços e a outra não reconhecer o quanto é sortuda por ter você ao lado dela.<br /><br />Você não é da realeza, elas não são princesas e eu sigo procurando entender qual o mistério que cerca tudo isso e que te faz parecer tão príncipe apesar de ter o português como sua primeira língua, não ter sangue azul e deixar qualquer reles plebéia que não te dá valor se aproximar, enquanto eu fico aqui, admirando a realeza de longe.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-52074949907392425742010-12-17T19:24:00.000-02:002010-12-17T19:27:26.361-02:00O bem que você me fez.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://24.media.tumblr.com/tumblr_l1mns4tyqT1qbhrxdo1_500.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 500px; height: 500px;" src="http://24.media.tumblr.com/tumblr_l1mns4tyqT1qbhrxdo1_500.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br />Foi estranha a sensação que eu tive ontem, quando te vi. Não foi a ansiedade de antes, nem o nada que eu pensei que seria. Não vou mentir pra você que meu coração não bateu uns três décimos a mais quando a campainha tocou. Um mês sem te ver e foi exatamente isso que aconteceu. Mas logo ele voltou ao normal e meu pensamento passou longe da sala de espera, que era aonde você estava. Pela primeira vez nesses meses todos, sua presença há alguns metros de mim não fez com que eu perdesse o foco. <br />Quando eu estava levantando pra ir embora, me passou pela cabeça que eu poderia dar uma olhada na minha aparência antes de sair pela porta ou que, talvez, eu pudesse simplesmente, ser mais bonita, mas esse pensamento não durou nem um minuto. <br />E então, a porta se abriu, e lá estava você – hoje, eu diria, que você parecia relaxado. Você estava sentado relaxado, calmo – e eu juro que me preparei pro turbilhão de estranhas emoções que você sempre teve a facilidade de causar mesmo sem saber, prendi minha respiração quando meu olhar encontrou o seu e, inconscientemente, esperei. Esperei minhas pupilas dilatarem, esperei meu coração acelerar, esperei minhas mãos suarem. Mas não, não teve nada. Silêncio. Acho que foi a primeira vez que meu sorriso saiu sem ser algo ensaiado durante horas na minha cabeça, e acho que foi a primeira vez que eu senti simplesmente calma, ao estar frente a frente com você. Não que antes você não me passasse calma, muito pelo contrário – essa sempre foi uma das mais fáceis qualidades sua, mesmo sem você se quer ter noção disso. Mas hoje, hoje foi diferente. Hoje eu não fui até o ponto mais alto do céu, e voltei. Hoje, parece que eu fiquei nas nuvens. Parece que você estava nas nuvens. <br />Saí de lá com uma paz imensa. Poderia sim, dizer que eu estava me sentindo naquele jeito por estar acabando de sair da terapia e que a paz que eu estava sentindo é por que sempre saio de lá achando que tudo vai acabar bem. Esse tipo de paz eu sinto sempre, todas as quintas-feiras da semana. Mas ontem, eu tive a sensação de tranqüilidade, de estabilidade. A única tranqüilidade que você tinha me oferecido, até então, aconteceram nas minhas noites de pânico total, de choro total, de síndrome do pânico total, de breu total. E a estabilidade, seria algo que você só poderia me dar, se nós nos conhecêssemos. Mas ontem, por aqueles milésimos de segundo e até algumas horas depois, eu me senti estável, tranqüila, segura, feliz. E alguma coisa me diz que foi a sua presença ali, que causou tudo isso. Sem mais todo aquele melodrama de antes, sem o sofrimento de depois. Somente calma.<br />Mas, por favor, não pense que na minha cabeça não se formam mais idéias dessas que parecem filmes, da minha vida cruzando com a sua em algum mercado, shopping, rua. Por que isso ainda acontece. Porém, no momento, tudo o que eu realmente queria, era ficar sentada, olhando no fundo dos seus olhos, e tentando pegar o máximo da paz que você arranjou em algum lugar nesse um mês que eu fiquei sem te ver, pra guardar pra mim. Se eu não posso te ter, não seria tão egoísta assim, da minha parte, ter pra mim um pouquinho só dessa sua paz instantânea.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-12416507298803242292010-12-13T23:28:00.001-02:002010-12-13T23:28:56.944-02:00Mofo.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://24.media.tumblr.com/tumblr_lde2c5bnue1qca234o1_500.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 500px; height: 334px;" src="http://24.media.tumblr.com/tumblr_lde2c5bnue1qca234o1_500.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br />Passei anos, longos anos da minha vida, lutando por você, lutando por memórias de você, lutando por fantasias de você, lutando contra você. Não lembro da minha vida antes de você, por que você se fazia presente mesmo quando eu ainda era um bebê – e você, por mais estúpido que seja, deve deduzir que bebês não retém memórias. É impossível, pra mim, lembrar do meu passado, sem ter alguma marca sua, por menor que seja, nele. Eu odeio reviver meu passado. Minha infância, minha pré-adolescência e até lá pros meus 17 anos, são coisas que eu não gosto de tirar de dentro da caixa que está em cima do armário mais alto que eu achei dentro de mim. Tenho alergia ao mofo, ao velho. <br />Lembro de quando eu era muito, mas muito pequena mesmo, talvez uns 4, 5 anos, e meu “namoradinho”, naquela época, não era nenhum coleguinha meu da escola. Era você. Eu me orgulhava de ser você. Aos 6, nos separaram por que nos pegaram fazendo coisas que os outros julgavam como erradas, para duas pessoinhas da nossa idade – eu com seis, e você com 10 – e para o nosso grau de parentesco. Dos três anos que eu fiquei sem te ver, jurava de pé juntos que não, já tinha passado. Mal lembrava de você, estava mais preocupada em passar de ano em matemática, do que saber se eu ainda tinha algum espaço dentro de você. Até o maldito dia que a gente voltou a se encontrar, no natal, na casa da nossa avó. Ali eu soube que não importava o que acontecia: eu estaria extremamente ferrada pelo o que eu julgava estar morto dentro de mim, por bons anos da minha vida. Nossa relação não era mais a mesma, agora exista muito medo e receio de que algum adulto imbecil nos separasse de novo, e todo passo que nós dávamos, era sempre muito bem calculado. Mas lá estava eu outra vez, a mesma de sempre. Os mesmos medos, os mesmos sonhos, o mesmo sentimento. E lá estava você: diferente. <br />Depois disso, dos doze aos dezessete, foram todos uma sucessão de erros: meu primeiro beijo trancada num quarto com você, com medo, pega de surpresa e mais assustada ainda com o fato de ter sido empurrada naquela cama ao lado da parede e só ter conseguido me livrar de você quando te empurrei e saí correndo destrancando todas as portas possíveis, mas trancando a do banheiro, aonde fiquei por longos minutos encarando meu reflexo no espelho sem saber direito o que pensar e o que sentir. Mas meu inconsciente processava direitinho a informação: metade do sonho já tinha sido destruído. O nome disso era expectativa; o nome disso era ilusão. Era isso então o que acontecia com as pessoas que sonhavam demais, liam livros e contos-de-fada demais. Não tinha sido como nos livros, não tinha sido como eu queria. Nunca foi. <br />Eu então, resolvi me afastar de você, nunca foi do meu feitio ser forçada à fazer as coisas, e eu não deixaria meu inconsciente processar a mesma informação que antes, de novo. Mas, mesmo afastada, mesmo te odiando por motivos pequenos e imbecis, eu ainda revivia a história que eu mesma inventei, de que um dia você ia perceber o quão idiota tinha sido naqueles anos, e ia ser o cara que eu fantasiava. Eu não tinha noção, nessa época, que são raríssimas as fantasias que se tornam realidade e que muitas pessoas não mudam. Você sempre foi uma delas. <br />Passei noites sonhando com um você que não existia na minha realidade, um você que eu desejava ser bom, carinhoso e que fazia por merecer cada sorriso meu. Mas tudo o que você fez por merecer, foram minhas lágrimas. Inclusive quando você casou e logo em seguida, sua namorada engravidou. Chorei, quis me dar um milhão e meio de murros na cara, me questionei do porque eu ter que passar por tudo aquilo, até que eu cansei. Sabia que eu era boa demais pra sofrer por alguém tão ruim quanto você. Decidi te esquecer pra sempre, e eu nunca poderia pensar que te esquecer poderia ser tão fácil. Você não me deixou nada de bom, foram – contando minha infância – dezessete anos, e nenhuma memória boa. Nenhum diálogo bom, nenhum carinho, nada. As únicas coisas que você me deixou foram o medo, a insegurança, a maturidade, a certeza de que água e óleo não se misturam, literalmente e que talvez eu seja realmente um tipo diferente, que merece um tipo diferente pra ficar junto, e não um tipo comum, como você. <br />A lição mais importante que eu aprendi de tudo isso é que sim, o passado machuca. Mas eu tinha duas saídas: ou eu fugia ou eu ficava, encarava e aprendia com isso. Eu arrisquei, me machuquei, sofri, caí na realidade, encarei e aprendi. Hoje, eu estou bem. Apesar da minha baixa auto-estima, da minha insegurança e de ter a leve impressão que ficarei sozinha pra sempre, hoje, o que eu nunca achei que poderia acontecer, aconteceu da maneira mais fácil e simples que poderia existir: hoje, eu estou vacinada de você.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-38546444254908627222010-12-08T23:57:00.002-02:002010-12-08T23:58:18.683-02:00Ele vai voltar.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://26.media.tumblr.com/tumblr_l9j3yfB25U1qe0hneo1_500.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 500px; height: 345px;" src="http://26.media.tumblr.com/tumblr_l9j3yfB25U1qe0hneo1_500.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br />Eu sei que você vai. Vi isso nos seus olhos naquela quarta-feira passada, quando você veio na minha casa. Você vai voltar independente da sua atual namorada, que quando ela vai pra cidade em que nasceu, em algum lugar muito pequeno de Minas Gerais, você liga pra mim no minuto seguinte, afim de fazer qualquer coisa: comer, ir num bar, num shopping, ou ficar na piscina da minha casa – qualquer coisa que me envolva. Você não fala, mas eu sei. <br />Você vai voltar, independente de quão livre você quer se sentir, quando estiver solteiro, ou independente de qualquer mulher magra que passe na sua vida. Você vai voltar por que você ama minhas neuroses e ama, principalmente, me deixar claro, mesmo que seja no meio de um desabafo de quão horrível eu me acho, que, pra você, eu já era linda quando você era apaixonado por mim e que eu ainda continuo sendo, mesmo depois desses anos todos. <br />Você vai voltar por que você ainda tem aquela veia sadomasoquista e eu ainda tenho aquela veia de quem gosta de pisar, ser irônica, sarcástica e tudo mais o que você passou nesses anos todos, correndo atrás de mim. <br />Você vai voltar, independente do passado que, segundo você, te fez alguém mais frio hoje, no presente. Eu sei que isso não é verdade, assim como você também sabe. Você é o mesmo de cinco, quatro, três anos atrás. <br />Você vai voltar porque ontem, quando eu estava com minhas amigas em um lugar qualquer e jurei ter te visto passar na rua – e ter me ignorado por estar de mãos dadas com uma mulher – e te liguei, você disse que, apesar de estar ainda na faculdade àquela hora da noite e de estar cansado, iria passar na sua casa, tomar um banho e me encontrar lá. E eu não tinha nem cogitado essa idéia, até então. <br />Você vai voltar por que ontem, nos cinco minutos de uma quase-crise que eu entrei, em um lugar movimentado, com um monte de pessoas olhando, você me abraçou e disse que ia ficar tudo bem e que eu teria você do meu lado, caso eu precisasse. <br />Você vai voltar com o seu jeito simplista de ver as coisas, pra bater de frente com o meu complexo e profundo, de querer enxergar tudo nas entrelinhas. Eu enxergo você nas entrelinhas. <br />Você vai voltar porque adora minha ansiedade que, segundo palavras suas, estão presentes em todas as poucas partes minhas que você conhece. <br />Você vai voltar e eu provavelmente não saberei o que – mais uma vez – como agir, fazer e aceitar que alguém tenha sentimentos tão grandes por mim. <br />Você vai voltar, vai olhar pra mim e rir, eu vou te chamar de imbecil com um sorrisinho no rosto, sabendo intimamente que não, você não voltou. Por que você nunca nem foi.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-72759782443132055702010-11-26T14:10:00.001-02:002010-11-26T14:30:25.815-02:00Tudo o que eu queria.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8KLGNsG2G0p71cfvj4gctHBXI81huI4VnHqBYEiN65gDbwheA9cW_MqCgzk6EvHlPcEe6ZncxaI8wf1OJhE0klWsKKFRRb36CFIREslFPvblH1ZB4jbxoouMIHUs6TfofhJCRWMaUgNU/s1600/tumblr_lbl48opMs31qe0hneo1_500.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8KLGNsG2G0p71cfvj4gctHBXI81huI4VnHqBYEiN65gDbwheA9cW_MqCgzk6EvHlPcEe6ZncxaI8wf1OJhE0klWsKKFRRb36CFIREslFPvblH1ZB4jbxoouMIHUs6TfofhJCRWMaUgNU/s320/tumblr_lbl48opMs31qe0hneo1_500.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5543891750675838658" /></a><br /><br /><br />Tudo o que eu queria, era ter ânimo pra acordar de bom-humor. Sempre que vejo alguém sorrindo logo nas primeiras horas da manhã, logo concluo: ou ela passou a noite toda acordada e não teve tempo pra dormir ainda, por isso, não teve que acordar e não está de cara fechada, ou, ela se sente completa. <br /><br />Tudo o que eu queria, era ter forças pra levantar. Sair do único lugar que nada nem ninguém pode me magoar, e enfrentar o dia, enfrentar as pessoas, enfrentar a guerra que é da porta do meu quarto pra fora. E eu faço isso mas não por me sentir completa. Mas por necessidade. E tudo o que eu queria, era fazer isso com prazer.<br /><br />Tudo o que eu queria, era ter cara-de-pau o suficiente pra fingir aceitar quando ela me disse que sabia que tinha errado, que sabia que era falta de consideração, que sabia que tinha tomado uma decisão sem medir as conseqüências. Eu queria mesmo, era poder ter conseguido prestar atenção em tudo o que ela me dizia mas, tudo o que se passava pela minha cabeça era: alguém precisa de salvar. Não posso mais me dar ânimo sozinha, nem força, nem paciência. Alguém precisa me tirar daqui. E eu esperei. Durante a meia hora que durou aquela conversa, eu esperei, mas ninguém apareceu.<br /><br />Tudo o que eu queria era ver cor em tudo. Tudo o que eu queria, era ser amada.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-5715299603943637742010-11-19T23:44:00.000-02:002010-11-19T23:46:45.341-02:00Bem-vinda de novo.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMxDLTRiZZ2ynfS8RF2vOvAvEOBSub22A1Mrv94unyGjUGtAqLFbnI7_busOCLKkqVS_OlK5rtmuDoFWEP0dxZwazRucZWx0k37x9BWCDuQE9tWpBl12GihO8do6HJHXEtakLW2ZTUOFI/s1600/tumblr_l7ej6uhVn11qbyk3yo1_500.png"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMxDLTRiZZ2ynfS8RF2vOvAvEOBSub22A1Mrv94unyGjUGtAqLFbnI7_busOCLKkqVS_OlK5rtmuDoFWEP0dxZwazRucZWx0k37x9BWCDuQE9tWpBl12GihO8do6HJHXEtakLW2ZTUOFI/s320/tumblr_l7ej6uhVn11qbyk3yo1_500.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5541442233115573506" /></a><br /><br /><br />Como num filme. Não queria usar o exemplo de um filme de romance, primeiro pra não ficar muito clichê, segundo por que o “romance” não cabe aqui. Igual em um filme no qual você sabe o final: sabe que o vilão vai morrer, sabe que o bem reinará ou que o casal vai então, finalmente, ficar juntos. Eu sabia o final, entrei sabendo o final. Dizem que é quando vai chegando o fim, que nós pensamos nele, o começo. Então, o que eu posso fazer, quando nem um começo existiu? No que eu penso, então? Em como sou idiota, em como gasto minhas palavras diante de alguém que eu poderia apostar tudo o que tenho, que nem lembra que eu existo? Aham. É isso que me resta pra pensar. É só o que eu tenho pra pensar. Nesse muro de dezenove anos, uma profissão, algumas vidas que melhoraram pelos seus atos, sua falta de coragem pra terminar algo que, até aonde eu entendi, você leva somente por comodismo e sua possível descrença no sentimento que eu procuro em cada esquina que eu viro: o amor. <br />É triste saber que eu cai nessa realidade e que, cada quinta-feira que passar, vou ouvir sua voz ou olhar seu rosto e o resto do mundo não vai desaparecer e que, no máximo, o mundo vai ter algumas dessas cores em tons pastéis. Nada mais colorido e reluzente, como antes. Eu disse que não ia demorar. Eu pedi pra que não demorasse. E eu deveria saber, eu deveria ter lembrado em ter cuidado com as coisas que se deseja, por que algumas você pode conseguir. E, por ironia da minha vida ou não, eu tenho uma facilidade imensa de conseguir todas as coisas ruins. Tentei voltar atrás, juro que tentei reunir todas as minhas forças, todos os tipos de energia positiva, todo o tipo de pensamento fixo para que alguma coisa iluminasse o seu caminho e conseqüentemente o meu, mas acho que já era tarde demais. Não queria, mas, o máximo que eu posso fazer, é te transformar em uma figura de admiração. Você merece mais que isso, eu sei. Mas é o máximo que você pode me dar.<br />Agora, o que eu vou fazer, é esperar. Esperar a minha próxima síndrome do pânico, o próximo temporal, a próxima vez que acabar a luz, só pra ver pra onde meu pensamento vai voar. Sinto até uma certa ansiedade, quero saber o que fazer, quando me ver em apuros e saber que dirigir meu pensamento pra você, que estará fora do país essa semana, com a sua namorada, é a coisa mais patética que um ser humano poderia fazer. Portanto, vou vivendo, vou querendo parar com essa vidinha de sonhos, fantasias e admirações e tentando, rezando, desejando ter um amor pra vida.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-8413480497362501492010-11-16T20:35:00.000-02:002010-11-16T20:38:57.680-02:00Onde termina o rio.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5liCF74ZekYsURbaeXbM9TiMglTTO4fRzgXHkUl8Fcx9tN3vLwvACZXwz2f1pY5tbFqmCyJo-8oPZSsk22K9DlgtQXDf9LztY_Rmp0UJ8rk3NXP2HJqd9RWBNdeK7f3WPnF_tEiABzZU/s1600/tumblr_lbzko3j4Yo1qcu9zho1_500.png"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 219px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5liCF74ZekYsURbaeXbM9TiMglTTO4fRzgXHkUl8Fcx9tN3vLwvACZXwz2f1pY5tbFqmCyJo-8oPZSsk22K9DlgtQXDf9LztY_Rmp0UJ8rk3NXP2HJqd9RWBNdeK7f3WPnF_tEiABzZU/s320/tumblr_lbzko3j4Yo1qcu9zho1_500.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540280312750713730" /></a><br /><br />Sentada ali, ela pensava: não tenho boas lembranças da infância. Parece que eu já sabia de muita coisa ruim que não deveria saber. A única coisa que eu me lembro que era realmente bela, era essa margem do rio. A mulher que morava conosco estava sempre brava. Sempre fumando. Não sei por quê. Ela ascendia um cigarro atrás do outro. Tocava-os como faíscas, coisa que combinava com seus olhos. Ela nunca me batia, pelo menos, não tão forte quanto o companheiro dela, mas, apesar disso, sua boca feria meus ouvidos. Certa vez ouvi dizer que ela era como o diabo engarrafado, mas eu sinceramente não acho que se beba a maldade. Você pode tentar afogá-la, mas, pela minha experiência até então, ela nada muito bem. Pra escapar disso tudo, sempre venho aqui, na margem do rio, pensando que isso ajudaria na minha asma. Mas eu sabia que não. Talvez morrer fosse a única coisa que ajudasse a minha asma. <br />Com um tijolo sobre o meu peito, cada inspiração era quase como um milagre, naquela época. Isso tornava um pouco difícil externar o que eu pensava ou sentia. Uma voz lá no fundo, queria que eu falasse dos meus sentimentos, tentando me puxar pra fora de mim mesma. E eu dizia a ela:<br />- Esqueça os sentimentos, eu posso sentir mais tarde. Me dê um pouco de ar.<br />Entre a mulher da garrafa, os remédios e a falta de ar da qual eu não conseguia me livrar, havia uma desconexão entre minha boca e meu coração. Alguma coisa dentro de mim estava rompida. Eu viva em pedaços. Talvez ilhas seja uma palavra melhor. Sempre que eu me arrastava pra dentro de mim e olhava em volta, não via um todo. Ou uma parte principal. Via um continente cortado e partido, cada seção flutuando sem rumo em algum canto distante do globo. Uma noite, eu resolvi ouvir a voz que falava dentro de mim, sempre muito baixo para minha respiração muito forçada e alta, e resolvi escrever; escrever sobre o mundo no qual desejava viver. Nunca contei isso à mulher da garrafa. Sempre tive medo. Nunca tinha conseguido compreender por que nunca pude ser boa o suficiente pra ela, pra ele, <span style="font-style:italic;">pra todos eles</span>. Até que um dia, como se fosse um raio de luz, a resposta me veio à cabeça. Simples, muito simples. Eles não me ensinaram <span style="font-style:italic;">nada</span> do que eu faço, do que eu sou. Nada. Desde sentimentos, até valores morais. Não poderiam ter me ensinado nada disso, por que <span style="font-style:italic;">não conhecem</span>, por que não sabem nada disso tudo. Não poderiam amar, serem justos, terem valores nem para salvar suas próprias vidas. O que eu tenho vem de um lugar que nem eles, nem eu conheço. Fui tirada desse pensamento pela voz. Ela me dizia:<br />- A vida não é fácil. Na maior parte do tempo, é difícil. Raramente faz algum sentido e nunca vem com um belo laço em volta. Parece que, quanto mais você envelhece, mais ela tenta derrubá-lo, derrotá-lo, deixá-lo sangrando...As pessoas vêm até esse rio por vários motivos. Alguns estão se escondendo, outros fugindo,tentando esquecer...Qualquer coisa pra aliviar a dor que nós sentimos e todos nós chegamos aqui sedentos. Portanto, se um dia você se machucar e não sentir nada além de dor; se um dia você mergulhar no poço e ele estiver vazio, com nada além de pó, então deve voltar pra cá...mergulhar e beber profundamente.<br />E eu o fiz.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-36626632845505225162010-11-11T16:28:00.001-02:002010-11-11T20:07:56.410-02:00A moça que ninguém vê.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipShxvb1Znpm0hc80dtPQQJJdkjW0zX9FzO1j1JI4y3ZObi3sieCeiCYukD6oP79Ks0DQEsmqNedGwHnDh7WXTj6FwM6E0B0AWbhObcrDGgD5RBY2XWkTr9X5PqSPq_m5Ja6_4L2EHCVM/s1600/espera.1.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipShxvb1Znpm0hc80dtPQQJJdkjW0zX9FzO1j1JI4y3ZObi3sieCeiCYukD6oP79Ks0DQEsmqNedGwHnDh7WXTj6FwM6E0B0AWbhObcrDGgD5RBY2XWkTr9X5PqSPq_m5Ja6_4L2EHCVM/s320/espera.1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5538361079678021522" /></a><br /><br />Nem se ela quisesse, passaria despercebido. Então, todos que estão por perto, a observam. Falam do seu corpo nem tão perfeito assim, comentam sobre suas roupas, seu mistério, seu sorriso. Mas, se a moça olha, logo mudam de assunto, finge que estão em qualquer universo bem longe dali. Se a moça resolve pedir ajuda, ninguém escuta realmente e, se quiser companhia – nossa, coitada da moça! – vai continuar sozinha por aí. É assunto na sala de aula, atrai alguns olhares na rua e quando sai – uma vez na vida e outra na morte – a noite, também. Mas ela dorme sozinha e tem um vazio no peito que ninguém tem uma mínima vontade sequer, de ocupar. A moça tem um coração pesado, transbordando emoções, que ninguém quer carregar. Quem olha de longe, não percebe, e, quem não se aproxima, nunca vai saber que essa moça devora livros com a mesma intensidade que um morto de fome devoraria um prato de comida; que queria saber dançar sem se sentir ridícula por isso; que trocaria uma balada pra assistir uma orquestra; não se contém quando vê uma criança ou um bebê e vê pequenos detalhes onde os outros enxergam o cotidiano. E que, acima e mais importante de tudo: está cansada de tanto assustar e afastar as pessoas, cansada de esperar vidas se resolverem pra que a sua comece, então, a andar. Agora, eu te pergunto: quem vai cuidar essa moça triste? Quem vai levar de prêmio o amor dela? Quem tem coragem de assumir o desafio e o tal do coração pesado? As chances são mínimas, as pessoas são mais mínimas ainda. E a moça sabe disso. Porém, ela simplesmente respira fundo, e espera. E esperar, dói.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com21tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-23991997354279183072010-11-09T19:33:00.000-02:002010-11-09T19:34:33.341-02:00Herói.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqYQ8adSCARerQXlrpLJM2cG0_y13SwqSACwi3XILCbbt4dkdodjoM3ZRFeBzXLt98Fhw9jES8lEjxr60xtfx7lRERE-4sGIMq31yD-Mm6e8hOi0EgbyL2qlNGdVnDns_VhWqhF5l6gZ0/s1600/hero.1.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 282px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqYQ8adSCARerQXlrpLJM2cG0_y13SwqSACwi3XILCbbt4dkdodjoM3ZRFeBzXLt98Fhw9jES8lEjxr60xtfx7lRERE-4sGIMq31yD-Mm6e8hOi0EgbyL2qlNGdVnDns_VhWqhF5l6gZ0/s320/hero.1.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5537666436155954258" /></a><br /><br />Tenho voltado a ter fé, eu acho. Pensando em você, pensando que, talvez, se eu rezar, se eu fixar bem meus pensamentos e se eu pedir muito, serei atendida. Talvez com minhas orações, nossos caminhos se cruzem num dia desses e, caso isso aconteça, tenho certeza que será bem no dia que estarei com minha pior roupa, meu pior cabelo, e meu pior humor. Outro dia li, que a ansiedade impede que os acontecimentos fluam com naturalidade. Mas olha, você não sabe como é quase impossível, pra mim, controlar o nervosismo com as minhas mãos, controlar minhas pernas, controlar meu coração que, ao sentir que a porta vai ser aberta e você vai sair de lá, pula até meu cérebro e volta, repetitivamente. E depois esperar uns certos minutos, pra que ele se acalme de novo. <br />Você não sabe o quão difícil tem sido, tirar você do centro dos meus pensamentos. É complicado quando não se tem mais nenhum estímulo, quando sua vida anda tão monótona e quando você se entrega em dó nem piedade, pra alguém que você nem conhece. E é mais difícil ainda, saber que esse alguém é você. Você não sabe como foi impossível não pensar em você essa madrugada, quando a luz acabou, e eu contei do cinco ao um, de trás pra frente, a chegada da minha síndrome do pânico. Sabia que o pavor que eu tenho de escuro, faria ela aparecer, mas eu também sabia que, se eu pensasse com todas as minhas forças em você, ali me abraçando, passaria. E passou. <br />Não pense que meu pensamento voar pra sua imagem, me faz mal. Até faz, mas não na maioria das vezes. Porém, isso não pode continuar por que, caso um dia tudo isso vire realidade, eu, do fundo do coração, não quero mais ser uma dessas pessoas que sonham tanto que, quando algo acontece, não há como ele corresponder aos devaneios que o anteciparam. E isso sempre acontece. Portanto, estou tentando me policiar sempre em relação à sua imagem, mas tem sido difícil, afinal, não é todo dia que alguém consegue me salvar. E isso, você não sabe, mas eu te conto: você faz muito bem.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-33244774102397840272010-11-04T21:24:00.006-02:002010-11-04T22:23:08.397-02:0038 anos.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH4nhk4HymukQbaTyH0JNbdPbKjh1RqtZzAaFJlrsNg_zVhUD08NAvdUfAIwA3qSSTXv7Ns9gTxJph1UQ0BOKJP9KCEwN5h7LF5b8JMMW-xdNtVvBctKAfxnHmc2bKvi5JQO-8wjChAi4/s1600/number.91.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 215px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH4nhk4HymukQbaTyH0JNbdPbKjh1RqtZzAaFJlrsNg_zVhUD08NAvdUfAIwA3qSSTXv7Ns9gTxJph1UQ0BOKJP9KCEwN5h7LF5b8JMMW-xdNtVvBctKAfxnHmc2bKvi5JQO-8wjChAi4/s320/number.91.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5535840834080265394" /></a><br /><br />Demorou, mas hoje consegui cair um pouco em mim. A razão tomou conta do meu cérebro e coração, me arrastando de volta pra minha triste realidade. Não, não diria triste; dura, talvez. Irônica, patética, estúpida. Você pode escolher qualquer um desses adjetivos, todos se encaixam perfeitamente. Sempre odiei números, fugi de todos a vida inteira por que sempre me trouxeram irritação, stress, inquietude e ansiedade. Achei que não seria mais abordada por tais sentimentos, mas, veja lá quem foi que me fez cair na real, hoje. Eles mesmos, os números. Não adianta, eu fiz e refiz a conta no papel, depois tentei mais mil vezes na calculadora, e você bem sabe: os números não mentem. Nunca mentiram pra ninguém, e não seria logo pra mim que mentiriam. Desde que entrei nessa, de te admirar, sempre achei que quando caísse na realidade, seria por alguma atitude sua, algum "oi" mais duro, algum passo que envolvesse um outro alguém - que não eu -, algum defeitinho qualquer. Mas não. Cair na realidade foi como se jogassem um balde com um iceberg na minha cabeça, ou como se dez homens lutadores de jiu-jistu me dessem socos repetidamente no estômago. Eu de verdade não estava esperando. Não hoje, que minha semana estava tranquila e eu estava contando os dias pra te ver, juntando o máximo de energias que eu tenho dentro de mim para que, quando você me visse, percebesse qualquer resquício de afetividade vindo do meu olhar, meu corpo, meu sorriso. Não hoje que eu passei a noite toda passada lutando com sensações horríveis e minha síndrome do pânico. Não hoje, que lembrei ter tido algum sonho com você, na madrugada de segunda pra terça. Não era hoje que eu gostaria de ter esses pensamentos racionais. Pensamentos que são necessários, porém, não eram necessários agora. Eu estava melhor sem eles, pode apostar. Dezenove anos atrás, pelas minhas outras contas, você já devia estar com mil e um planos no seu segundo ano de faculdade de direito. Dezenove anos atrás, você já tinha habilitação há um e deveria dirigir como um louco, assim como homens dessa idade fazem. Dezenove anos atrás, você deveria estar traçando os planos que estão se concretizando hoje. Dezenove anos atrás, você já tinha quebrado um coração aqui, outro ali, já devia ter o seu com alguns arranhões e também já tinha algumas passagens por camas femininas. Dezenove anos atrás, enquanto tudo isso e sabe-se mais o que te acontecia, eu simplesmente dormia quietinha no meu canto, com a minha chupeta e meus sete meses de vida.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-68389654390695078372010-11-01T22:26:00.003-02:002010-11-02T11:22:24.456-02:00O que você nunca vai saber.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeKyitygdkTNOaWwxkJBSn2w6t6C9Ny-VUykOq_ql7mOQBxK0mLQ3Sx16DfmBg6_1wd00tBMNuCC051Rw8ghEFhQyvVaUIZxLLwUVqJNBVCk6Y98zJLztVWxMXKUDuSc4706os9Ag1gKI/s1600/girl.alone2.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 218px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeKyitygdkTNOaWwxkJBSn2w6t6C9Ny-VUykOq_ql7mOQBxK0mLQ3Sx16DfmBg6_1wd00tBMNuCC051Rw8ghEFhQyvVaUIZxLLwUVqJNBVCk6Y98zJLztVWxMXKUDuSc4706os9Ag1gKI/s320/girl.alone2.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5534742605371927282" /></a><br /><br />Vou colocar todo o meu melhor numa caixa e te entregar, te dou a minha palavra, eu prometo. Não pretendo te contar sobre as minhas lutas mentais. Você terá nas mãos a minha simplicidade e leveza que, podem não ser tão verdadeiras assim, mas que foram criadas pra não assustar pessoas assim, como você. Prometo te deixar com a minha melhor parte, sem as complexidades dos meus pensamentos, minhas inseguranças, minha síndrome do pânico, meu medo de escuro, meu mau-humor quando acordo e minhas lágrimas até em comerciais de tv. Prometo esconder de você meu sorriso ao ver uma criança ou um idoso, mesmo que seja há metros de mim, ou quando passo em frente à uma loja de brinquedos e de roupas para bebês. Também vou fazer meu máximo pra não te incomodar com meu senso de justiça, com meus questionamentos sobre as voltas que a vida dá e minha revolta com as pessoas que me cercam. Vou te deixar de fora da desestrutura que é a minha família e da desestrutura que eu me torno, às vezes, por conta deles. Paro de sorrir pra todos enquanto caminho na rua ou num shopping, se você achar que isso também tem que fazer parte dessa promessa. Vou baixar o volume da minha voz, da minha risada e do meu sarcasmo, também. Mas, talvez, se eu algum dia, te disser uma palavra ou outra da minha tristeza e solidão, será só pra ganhar um pouquinho mais de carinho. Prometo o meu melhor, que está aqui guardado em mim, e que tem me sufocado, e, cá entre nós, você precisa ficar sabendo que essa não é lá uma oferta muito comum, vindo de mim. Sei que pedir tanto pra te ter pra mim, pode ser algo egoísta, e eu também sei que, nada vai se concretizar e eu vou ficar sem chão esperando pra fazer as mesmas promessas pra outro alguém. É sempre um risco, eu sei. Mas olha, eu prometo que você não vai ficar sabendo da minha mania de me expor em palavras, e que eu estou escrevendo sobre você nesse exato momento. Mas, por favor, não pense que é falta de consideração da minha parte, por que, seja inteligente - e eu sei que você é - : há duas maneiras de saber o que eu digo e não digo: lendo o que eu escrevo e olhando nos meus olhos. E essa segunda opção, vem junto no meu pacote de promessas.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-83838417956488961052010-10-27T17:35:00.003-02:002010-10-27T18:01:23.819-02:00As horas.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN7nwJRDzmhxykmJcvoC-uWbES5CKhTIe9uf12DNPcTORmqpkJljguE8oue5bPFlNuzQo5Ui1s523F0G4jhw_FIT6zY7nHTrzGuv6LuAYDCdpUIZAgevyBbsEsf4JJEu380gcXvRcH2w4/s1600/relogio.1.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 263px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN7nwJRDzmhxykmJcvoC-uWbES5CKhTIe9uf12DNPcTORmqpkJljguE8oue5bPFlNuzQo5Ui1s523F0G4jhw_FIT6zY7nHTrzGuv6LuAYDCdpUIZAgevyBbsEsf4JJEu380gcXvRcH2w4/s320/relogio.1.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5532812168235145154" /></a><br /><br />Há alguns dias atrás, duas semanas, pra ser mais exata, dei o meu mais sincero sorriso que berrava entre os lábios: consegui. Passei a encarar as coisas racionalmente, deixei tudo que gritava aqui dentro, de lado. Você pensou mesmo que essa sua barba teria efeito comigo todas às quintas-feiras que nos víssemos, né? Ou que todas suas camisas xadrez fariam eu sorrir e pensar que, pra um homem, você até que entende do que está na moda? Ou que, ainda, eu iria da terra para o céu em dois segundos, quando você surgisse na porta, de paletó e gravata? Não, não mesmo. Ou, pelo menos, era o que eu achava. Isso, eu achava. Sabia que minha cabeça não teria condições de controlar meu coração por muito tempo. Durou bastante até, dessa vez. Duas semanas, pra quem a vida inteira foi sempre, coração, coração e coração, é bastante coisa, não? <br />Tentei aproveitar ao máximo essas duas semanas nas quais meu cérebro dizia, sem muita delicadeza, todos os contras que existem perante você. "Veja bem, ele é mais velho. Não dois, nem cinco anos. Mas, pelas suas contas, ele com total certeza já tinha quebrado alguns corações, enquanto, na mesma época era apresentado à você, um mundo de contos de fadas, príncipes e um grande amor. Mundo que, cá entre nós, você vive até hoje.", ou então: "Vai no espelho. Isso. Agora, pensa nele. Isso. Preciso te dizer mais alguma coisa?". Mas tudo isso, não durou muito. Meu cérebro berrou o quanto pode, tentou me alertar, me trazer de volta pra realidade. Não adiantou. O efeito "cérebro" passou tão rápido quanto veio. Hoje - e sempre - regida pelo coração, voltei ao meu normal. Voltei a lembrar de você sempre, por que qualquer página que eu viro, qualquer placa que eu leio, qualquer canal que eu assista, tem algo com seu nome, sua profissão ou algo que se assemelhe você. Continuo sem descobrir aonde você peca em ser tão deus e, ao mesmo tempo, me passando a nítida impressão de que gostaria de se tornar um reles plebeu. Algum erro há de ter. Continuo contando as horas pra ver você, mesmo sabendo que é algo que não dura nem um minuto, porém, eu levo no mínimo vinte pra me recompor. E, caso você esteja em dúvida, sua barba, suas camisas xadrez e seu paletó e gravata continuam com o mesmo efeito sobre mim.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-53451913462838074952010-10-24T20:59:00.006-02:002010-10-24T21:53:07.401-02:00Seu aniversário.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_ehf2CF3e5ufJR9eb9rY8z1_kh4ihm1jgWh5mHCXqnswoFYQ51zFuzoVtndwrXN0cgpKurUT2mZshD4z-2RcDHwq3BqnqNUTJalMqzGw01chmN0Cy3da5jYaYjcnmX64awLAw04yrF5A/s1600/ballons.2.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_ehf2CF3e5ufJR9eb9rY8z1_kh4ihm1jgWh5mHCXqnswoFYQ51zFuzoVtndwrXN0cgpKurUT2mZshD4z-2RcDHwq3BqnqNUTJalMqzGw01chmN0Cy3da5jYaYjcnmX64awLAw04yrF5A/s320/ballons.2.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5531752754642496946" /></a><br /><br />Veja bem: antes de mais nada, quero deixar registrado, logo nas primeiras linhas, que eu tenho total noção de quão ridículo tudo isso é. E que eu também tenho vergonha e escrevo isso vigiando a porta, com medo de que alguém entre e me veja escrevendo algo tão patético. Descobri na quinta, que ontem seria seu aniversário. E eu, boba do jeito que sou, fixei meu pensamento em você, quando ainda faltavam dez para a meia noite, de sexta pra sábado. Se tivesse seu telefone, te ligaria assim que o ponteiro marcasse que, pronto, já era seu aniversário. Ser a primeira a te dar parabéns. Porém, tudo o que eu fiz, foi ficar indagando quem terá sido a primeira pessoa a pular em você, te abraçar bem forte, e desejar que você fosse a pessoa mais feliz do mundo, não só no seu aniversário, mas pelo resto dos dias. Talvez tenha sido eu, a primeira a te dar parabéns. Por pensamento, claro, mas acho que fui eu. Peguei no sono rápido, e acordei na ainda manhã do seu aniversário. De novo, comecei a pensar se sua namorada - por que sim, você tem uma - te presenteou com um café-da-manhã na cama, com uma gravata nova ou, até quem sabe, alguma fantasia sexual. Talvez, eu tenha, de novo, sido a primeira pessoa a te presentear, também. Não com um café-da-manhã na cama, uma gravata nova ou uma fantasia sexual. Mas eu te presentearia tentando, por em palavras, o quanto você me encanta, mesmo eu sabendo apenas coisas básicas sobre a sua pessoa. Depois, no almoço, pensei que, bem, você deveria estar com sua mãe, sua irmã e suas sobrinhas, sempre tem essas comemorações familiares em aniversários. E que, talvez, você estivesse desejando, sem dizer pra ninguém, que seu pai também estivesse lá com vocês, mesmo você sabendo que ele já se foi há algum tempo. E a noite, quando olhei no relógio e vi que eram quase dez da noite, quase pude ouvir o chuveiro sendo desligado por você, sentir o cheiro do sabonete e do shampoo se misturando, e te ver na porta do armário, pegando sua roupa para encontrar seus amigos. Hora de comemorar com eles. Mas, como eu disse, eu <span style="font-style:italic;">quase</span> pude ouvir, sentir e ver. Isso não aconteceu, por que, enquanto você provavelmente parava em frente ao seu armário, sentindo o cheiro do sabonete na sua pele, o único armário que eu via, era o meu, o único cheiro que eu sentia, era do meu perfume. Mas, mesmo assim, nos meus pensamentos, sorri, disse pra você ter juízo, te dei um beijo na testa, e deixei você ir, pra encontrar seus amigos, e sua namorada. E, mesmo sem nunca ter te tocado, desejei que você fosse feliz ontem, e sempre.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-8215459369789646632010-10-21T18:34:00.002-02:002010-10-21T19:00:48.823-02:00Acaba logo.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp3T3Fbfzi2YVDItxgcW0LK5uRvpPaX8p5k6ylcgOs_6NAkKtuNYry74SGNUfseZHd8tbTcAaGdT_Wlm8slULKkun1c_gsuhzCGqqe3lgk6oqXuxKpc61qxM34F51VbnNWPHfEtLJCo9Y/s1600/girl.alone.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp3T3Fbfzi2YVDItxgcW0LK5uRvpPaX8p5k6ylcgOs_6NAkKtuNYry74SGNUfseZHd8tbTcAaGdT_Wlm8slULKkun1c_gsuhzCGqqe3lgk6oqXuxKpc61qxM34F51VbnNWPHfEtLJCo9Y/s320/girl.alone.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5530600809451225778" /></a><br /><br />Há exatamente uma semana atrás, eu rezei. Rezei em voz alta, com a maior fé que poderia existir dentro de mim. Se alguém viu, ou escutou a cena, provavelmente pensou que eu enlouqueci de vez e que, agora, não tem mais volta. Coloquei toda intensidade possível nas minhas palavras. Não sei se algum deus, algum anjo ou alguém mesmo que te conhece ouviu, mas assim eu espero. Eu preciso que alguém chegue em mim, e me conte algo muito horrível sobre você, algum defeito que eu julgue ser muito sério, alguma coisa que tire toda essa cor de você, ou todo esse poder de me levar até o ponto mais alto em questão de segundos, e depois me deixar cair, sozinha. <br />Pedi pra qualquer uma dessas divindades me dar pelo menos uma pista do que eu posso fazer, pra acabar com meu próprio sentimento. Você não sabe, mas eu não consigo aceitar coisas bonitas por muito tempo, crescendo dentro de mim. Não consigo não me sentir como uma menina de 13 anos, quando sei que, se acontecer algo de errado segunda-feira, se algo não der certo da terça e se quarta eu brigar com alguém, tudo bem. Quinta-feira vou ter meu "Oi, tudo bem?", vindo de você, não vou?! E, se sexta algo me frustrar, não vai ter tanta importância assim por que, oras, quinta feira passou. Seu olhar passou. Seu sorriso sem mostrar os dentes passou. Você passou. E isso faz tudo um pouco melhor, (in)felizmente. <br />Já tentei me convencer que, não, não dá, imagina. Você freqüenta a academia, deve comer coisas saudáveis e, bom, olha pra mim. Pagaria para que alguém exterminasse todas as academias e comidas saudáveis do mundo. Ou que você é demais pra mim. Tem um cargo importante, é alguém importante, é alguém em uma etapa acima da que eu me encontro hoje, na vida. Mas nada disso consegue ser suficiente o bastante.<br />Não dá mais pra aguentar. Não vejo a hora que tudo isso acabe, que eu pegue aversão à você, que eu não possa nem ouvir alguma palavra que comece com a mesma inicial que a do seu nome, que sentirei vontade de vomitar, que sentirei vergonha de mim mesma por gastar minhas palavras com você, meus sentimentos com você, dos comentários que eu faço sobre você. De eu pensar:"nossa, como você é estúpida, menina!". Olhar pra trás, e não acreditar em quão "menininha" eu possa ter sido, em relação à tudo isso. Olhar pra trás e ver que, realmente, minha vida é algo sem emoção nenhuma, a ponto de eu sentir coisas por um completo estranho. Por eu doar tanto, pra quem não me doa nada, pra quem mal sabe meu nome.<br />E eu repito pra mim mesma: tá demorando demais. E eu fico aqui, sentada, esperando. Eu sei que vai acontecer. Mais cedo, ou mais tarde. Sei que vai chegar o dia que terei o que eu tanto peço: a destruição de um sonho, de uma fantasia, de um estímulo, de uma inspiração, de um desejo, de uma vontade, de você.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-37719250417740100232010-10-17T18:29:00.003-02:002010-10-17T20:19:35.506-02:00Eco.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNiarMn5M3hIvqgwd-Peh8s7GzMFFNz90c0MwRRRZfx7sSXACkghpwkVfFxbdMWYyQOML-sVbt-41NrTycCIaqJoUVIkkaE7WFlIrjHyqwK5oEezX_Zuxqb5Y2IphAIBQ6iIDucthRpH0/s1600/cama.jpg2.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 212px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNiarMn5M3hIvqgwd-Peh8s7GzMFFNz90c0MwRRRZfx7sSXACkghpwkVfFxbdMWYyQOML-sVbt-41NrTycCIaqJoUVIkkaE7WFlIrjHyqwK5oEezX_Zuxqb5Y2IphAIBQ6iIDucthRpH0/s320/cama.jpg2.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5529115111938831042" /></a><br /><br />Paro, e tento escutar alguma coisa. São quatro da manhã, e não há um barulho se quer, na rua, na vizinhança. Não há nem o barulho do vento, ou de algum cachorro meio distante, latindo. Isso não é de se espantar, afinal, são quatro da manhã e, a essa hora, todo mundo está dormindo. Menos eu. Gosto de madrugadas, desse silêncio que elas proporcionam por que, só assim, consigo escutar todo o barulho dentro de mim. Mas não foi o que aconteceu hoje. Nada. Vazio. Oco. Nem um ruído, nem um pensamento, nem uma fantasia, nem uma vontade. Literalmente, nada. Bate aqui no meu peito. Sentiu? Oco. Pode me beliscar o quanto quiser. Vai ser zero pra dor e um a menos pra vibração. Tento gritar, mas o grito volta. Eco. Não há quem ouça do outro lado desse abismo imenso. Antes, eu lembro que tinha fé, rezava para tudo o que eu acreditava e conversava com quem estivesse ali, pra me proteger, e me dar forças. Hoje, não passo daquele pai-nosso e ave-maria com os olhos fechados, morta de cansaço. Eu precisava de uma fé incalculável para me arrastar pra fora da cama e encarar tudo o que me esperava por trás da porta do meu quarto. Hoje, eu ainda preciso dessa fé incalculável, mas ela entrou em modo automático. Levanto da cama por que é preciso, estudo por que só assim serei alguém na vida, encaro o que tenho que encarar, por que não dá pra fugir. Por que não posso falar não. Por que não tenho pra onde correr. Pra quem correr. Não é fácil ter que cuidar de você ao mesmo tempo que outras pessoas precisam de um cuidado especial vindo também de você. Perdi a minha fé. Não entendo por que tenho que encarar tudo sozinha, por que eu preciso cuidar de todo mundo, por que eu tenho que me deixar morrer todo santo dia, por uma causa que é simplesmente, perdida. Quando você passa muito tempo sendo ignorada pela vida, começa a vê-la com outros olhos. Olhos cansados, sem brilho. Olhos que não tem vontade nenhuma de olhar pra frente, procurar na multidão, algum reconhecimento. Tem sido difícil, rude. E, no final do dia, quando eu posso voltar pro meu quarto, quieta, sem ninguém, nem vozes, barulhos, somente ecos, tenho duas certezas: explodir - por que a pele ficou pequena demais - em cinzas ou sonhos; ou implodir, desabar dentro de mim, cansada e sem forças pra continuar.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-2950039648182292842010-10-15T18:13:00.002-03:002010-10-15T18:14:20.964-03:00Tudo bem.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTk12VxgW-r8Ty2t1ZS_T8fwbPWVOURLspvtCtV7cCXvhGDDUozLfYnym1Xi2sAetBvcB4CFldk_xvqR_-6VI6q_4_kApgoTXJMt_ReFJ74VKkPzjEAVQw5IdU_B1VukZptmmZBi4NUvs/s1600/102854550.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 215px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTk12VxgW-r8Ty2t1ZS_T8fwbPWVOURLspvtCtV7cCXvhGDDUozLfYnym1Xi2sAetBvcB4CFldk_xvqR_-6VI6q_4_kApgoTXJMt_ReFJ74VKkPzjEAVQw5IdU_B1VukZptmmZBi4NUvs/s320/102854550.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5528384102057300338" /></a><br /><br /><span style="font-style:italic;">- Oi!</span><br />- Oi, tudo bem?<br /><span style="font-style:italic;">- Tudo bom?</span><br /><br />(Olha, tudo bem, tudo bem mesmo, não está, não. Mas acho que nunca tá tudo bem pra qualquer pessoa no mundo, mas vou aproveitar que a pergunta veio direcionada à mim, e responder. Não está tudo bem. Tenho tantas certezas dentro de mim, sabe? Sobre mim, sobre os outros, sobre a vida. Mas às vezes, penso que é só mais uma dessas minhas idiotices minhas, talvez possa ser só mais uma parte desse mundo de mágica que eu construo aqui dentro, por que você sabe, né? Quando a nossa vida real é quase toda fragmentada de pequenas tragédias, pequenas loucuras, pequenas neuroses, que saída nós temos? Inventar um mundo aonde nada disso exista, ou possa até existir, mas não te afeta, não te provoca, não te faz querer sair correndo, sempre. Correr até cansar, até suas pernas doerem, até as mesmas dormirem. E pronto, você está longe de toda essa doença. Você tá me entendendo? De repente, essas minhas certezas desaparecem, e eu passo a ser quase igual a uma criança: que se esconde de tudo, e tem medo de escuro. É mais difícil passar por isso quando não se tem alguém pra segurar sua mão, você não acha?<br />Só que, de repente, me dá um estalo, e lá estão todas minhas esperanças, sonhos, desejos e certezas, de novo. E não sou mais aquela criança assustada, porém, continuo com o medo do escuro. E mesmo sem ter ninguém pra segurar minha mão, eu vou, eu continuo. Eu tenho que continuar, certo? Talvez seja essa a única saída, o único jeito de eu sair viva daqui. Às vezes acho que eu não tenho muito tempo, e vão me matar antes que eu viva minha formação acadêmica, meu primeiro paciente, meu primeiro namorado, meu casamento, meus filhos. Me matar antes que minhas certezas possam se concretizar e possa, também cuspir na minha cara, o que elas sempre gritam dentro de mim: sim, menina, sim. A felicidade é algo para você. Você esperou, e agora, aqui está).<br /><br />Respiro fundo tentando não deixar transparecer minha vontade de morrer pelo seu terno e gravata, e respondo, com a voz mais meiga que talvez exista dentro de mim e um sorriso:<br /><br />- Tudo bem.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-58346772837296851452010-10-12T13:12:00.001-03:002010-10-12T13:17:19.906-03:00Branco e Preto.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMSAefCFEMz_U7rN4wnSpNC97nqkRaycqsNf2UI26Cy93pcT3VH-yLu-u2nUob8aILm6Iode_3XlZzSHUg7t0QZFizCQ0lfSrOCQYZr_Q9wgyfFGtofGMN9aqTobSKhHhsuZjFiepJ7Iw/s1600/89988596.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 248px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMSAefCFEMz_U7rN4wnSpNC97nqkRaycqsNf2UI26Cy93pcT3VH-yLu-u2nUob8aILm6Iode_3XlZzSHUg7t0QZFizCQ0lfSrOCQYZr_Q9wgyfFGtofGMN9aqTobSKhHhsuZjFiepJ7Iw/s320/89988596.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5527194338845702258" /></a><br /><br />Andei pensando (pra variar) durante dias, e tive a leve sensação de que vivo numa vida em branco e preto aonde eu, no máximo, faço uma aparição aqui, outra ali, mas que, na maioria das vezes, não basta de figuração. Aquela história de figuração na vida real, sabe? Isso mesmo. E nessa vida que eu vou levando - não sei há quanto tempo, mas mesmo assim, vou levando - algumas pessoas se destacam. Algumas pessoas têm cor, e participações especiais. Não na minha vida em preto e branco, mas no cenário, em si. É aquela coisa, né? A vida está aí, não para nunca, e algumas pessoas nasceram pra se destacar, pra fazer a diferença, pra se fazer notar, pra se fazer ter cor. Outras, simplesmente estão de figurantes, pra não deixar a tela muito vazia. Você pode se sentir vazia. A tela, não, nunca. E como eu ia dizendo, algumas pessoas tem cores. Como aquele moço sendo extremamente educado com um funcionário, o que fez com que, aos meus olhos, ele ganhasse cor na hora. Ou então, aquela velhinha fofa atravessando a rua, e sorrindo até pra árvore. E até mesmo você. Ainda não consegui entender exatamente de onde sai sua cor, por que você tem cor, por que você não é figurante. Tá, pode até ser pra outras pessoas, mas pra mim, você é quase como um protagonista desses que a gente gasta dinheiro no cinema, só pra ter o gostinho de ver. Esqueço a sua voz 10 minutos após ouvi-la, e quase esqueço que você existe, depois de alguns dias. Mas sabe aquela história da raposa? <span style="font-style:italic;">"No início, você se sentará um pouco longe de mim, assim, na grama. Eu olharei pra você com o canto dos olhos, e você não dirá nada. As palavras são uma fonte de mal-entendidos. Mas a cada dia você poderá se sentar um pouco mais perto...Se você vier, por exemplo, todas as tardes, às quatro, a partir das três eu começarei a ser feliz. Com o passar da hora, a minha felicidade vai aumentar. Quando chegarem as quatro horas, começarei a me agitar e a me inquietar; descobrirei então, o preço da felicidade. Mas, se você vem a qualquer hora, eu não saberei nunca a que horas devo preparar o meu coração...São necessários rituais."</span><br />Sim. São necessários rituais. Meu ritual em relação à você, não passa de um simples sorriso e uma pergunta que eu faço todas as manhãs pro porteiro da minha faculdade: "Oi, tudo bem?". Mas conto os dias da semana, e, quando o dia realmente chega, arquiteto planos e histórias na minha cabeça de fantasias, querendo, bem no fundo, que você tenha também, um ritual quando se trata de mim. Que você não necessariamente conte os dias da semana, ou as horas, afinal, imagino que isso seja coisa de mulher, mas que você saiba que, ao sair dali, a pessoa sentada vai ser eu, que vai te olhar, sorrir e fazer aquela pergunta cretina, que você sinta aquela adrenalina no pico mais alto, e logo depois, ela descendo, descendo, e você se sentindo no branco e preto, mais uma vez. Mas você não deve se sentir no branco e preto, né? Mesmo que você se sinta, ou mesmo que você seja, pra mim, você tem as cores mais radiantes do mundo. E eu não sei por quê.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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<!-- Fim Codigo Visitas online gratis opromo.com --></div>Isabelle M.http://www.blogger.com/profile/06578465532454627912noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-261653567107469987.post-14198699619431601292010-10-07T14:21:00.005-03:002010-10-08T23:27:04.207-03:00A demora.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwkePQk1nSMEVlGKkGzINVX7XO3QngK9CXe6k_WAGbfA6kLSJffhA2y5fwpXntn3I31wqWNDkZEpq96XSXOsbzwof5e8i-0Ee_hxblCnoFXtap4KgShPOp03pTVpM-KDdGCM-7jiWmX6s/s1600/81726121.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 256px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwkePQk1nSMEVlGKkGzINVX7XO3QngK9CXe6k_WAGbfA6kLSJffhA2y5fwpXntn3I31wqWNDkZEpq96XSXOsbzwof5e8i-0Ee_hxblCnoFXtap4KgShPOp03pTVpM-KDdGCM-7jiWmX6s/s320/81726121.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5525358245847860546" /></a><br /><br />Não sei, ela me parece ansiosa. Essa menina, eu digo. Quase me passa tranqüilidade, quando encosta sua cabeça na janela, e as gotas da chuva ficam fazendo um fundo bonito, eu diria. Logo, ela pega o celular, mexe em alguma coisa, desliga, volta a encarar a chuva lá fora. As pernas balançam de um lado pro outro, e talvez eu possa afirmar que vi ela dizendo pra si mesma "tá demorando demais". Me pergunto: o que será que está demorando demais? A chuva passar? Uma ligação? Um email? Não sei o que é. Só sei que parece estar demorando. Vejo ela mudar de posição e, sua cabeça, que antes estava encostada no vidro, agora está reta, encarando algum anúncio colado em uma das paredes, enquanto suas pernas, que antes estavam cruzadas, estão uma do lado da outra, com os cotovelos ali repousando. Posição feia, penso eu. Se ela soubesse que está sendo observada, talvez não se sentaria assim, mas algo está demorando. <br />Uma moça chega perto dela, e vejo um sorriso sendo esboçado naquele rosto que tanto espera por algo que demora. Logo, volto a pensar: era a amiga que demorava, então? Mas minha dúvida logo é respondida, quando vejo outra moça chegar e iniciar um papo com elas, porém, a que tanto espera, parece observar tudo de fora. Por um segundo, tenho a leve impressão que ela odeia tudo aquilo. Os sorrisos falsos, o papo sobre faculdade, estágio, trabalhos, roupas, marcas, novelas. Isso não tem nada a ver com ela. Mas, pelo menos, ela teve com o que se distrair. Vejo o olhar dela desviar pra algum ponto qualquer e, de novo, penso ter ouvido um "será que demora?" falando em voz baixa, novamente, só pra ela mesma ouvir. A porta se abre, e de lá sai um cara. Percebo a mudança na postura e o brilho que surge nos olhos dela. Então era ele quem tanto demorava? Não era "algo", e sim, "alguém"?<br />O moço a cumprimenta e sorri, mas logo vai embora. Tenho o dez-prazer de ver aquele sorriso tão bonito - e que eu vi tão pouco - ir sumindo assim, de pouquinho em pouquinho, até não sobrar nada. Então, não, não era ele quem ela esperava. Agora eu entendo como é, e o que tanto demora. Eu já deveria saber. Ela já sabe. Eles nunca são a resposta. E nunca serão. Nem eles, nem elas. Ninguém é a resposta. Nem as amigas, nem o celular, nem o sorriso, nem a chuva. Agora eu sei como ela se sente. Todas as noites, ela deita a cabeça no mesmo travesseiro, se cobre com o mesmo edredon, e repassa seu dia mentalmente. Nenhum rosto. Ninguém que ela queria ver desesperadamente no dia seguinte. Nada. Vazio. Oco. Ela já não espera mais nada. <br />Vejo ela se levantar, colocar a bolsa em cima de um dos ombros, e ir embora. É a única coisa que ela sempre espera. Ir embora. De todos os lugares, de todas as chuvas, de todos os sorrisos que a cumprimentam, de toda a futilidade. Ela não esperava nada a não ser, sair de onde ela está.<div class="blogger-post-footer"><!-- Inicio Codigo Visitas online gratis opromo.com -->
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